(Imagem: Reprodução/Redes sociais)
Em meio ao dilema ético envolvendo gerar imagens de IA do Studio Ghibli, o criador da produtora de filmes, Hayao Miyazaki, já demonstrou ter uma opinião bem forte sobre tal tecnologia. O posicionamento de seu filho, contudo, aparenta ser mais contido.
Goro Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, afirmou para a AFP que a IA poderia substituir os animadores em até dois anos, embora duvide que o público aceite uma animação totalmente gerada por IA. Apesar disso, ele reconhece o potencial da IA para revelar novos talentos.
A OpenAI, criadora do ChatGPT, recentemente lançou um gerador de imagens que pode imitar estilos de estúdios de animação amplos, mas não de artistas individuais vivos, devido a preocupações com violação de direitos autorais.
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O filho de Miyazaki ainda refletiu sobre a profundidade emocional dos filmes de seu pai e de Isao Takahata, que, mesmo sendo considerados filmes infantis, abordam temas complexos como a perda e a morte, algo difícil de ser reproduzido por gerações mais jovens.
Goro, que também é diretor e supervisou o desenvolvimento do Museu e do Parque Ghibli, destacou o impacto emocional e criativo da animação manual e da abordagem filosófica de seu pai e Takahata, algo que, segundo ele, seria difícil de replicar pelas gerações mais jovens, que não viveram a mesma experiência histórica e cultural.
Esta post foi modificado pela última vez em 2 de abril de 2025 17:54