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Os casos de infecções por uma bactéria “comedora de carne” mais que dobraram nos Estados Unidos, de acordo com um estudo que avaliou o cenário entre 2012 e 2022. A pesquisa também mostrou que o estreptococo tornou-se resistente a antibióticos comuns.
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O levantamento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) engloba cerca de 35 milhões de americanos em 10 estados: Califórnia, Colorado, Geórgia, Maryland, Oregon, Nova York, Novo México, Tennessee, Connecticut e Minnesota.
A bactéria Streptococcus pyogenes pode desencadear fasceíte necrosante, uma doença devoradora de carne, bem como a síndrome do choque tóxico, uma infecção semelhante à sepse que pode desencadear falência de órgãos.

Descobertas da pesquisa
- A prevalência de estreptococos mais que dobrou, de 3,6 por 100.000 pessoas para 28,2 por 100.000 pessoas;
- No total, os casos anuais aumentaram de 1.082 em 2013 para 2.759 em 2022;
- Pessoas em instituições de longa permanência, como asilos, tiveram quase o dobro do risco de morrer devido à infecção (17,7% dos casos);
- Ao longo de 10 anos, as cepas mais raras que causam infecção aumentaram de 0,3% para 26,9%, incluindo as que desencadeiam infecções carnívoras;
- A resistência antimicrobiana aumentou, particularmente em resposta à clindamicina e macrolídeos (de 12,7% para 33,1%) e à tetraciclina (16,2% para 45,1%);
- Todas as cepas ainda são tratadas com β-lactâmicos, como penicilina e ampicilina.

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O que aprenderam com o estudo?
O CDC defendeu pesquisas para uma vacina contra as doenças, melhor acesso ao tratamento de feridas e uma nova modelagem epidemiológica para rastrear a resistência antimicrobiana.
“A vigilância contínua para monitorar a carga da doença, a distribuição das cepas e a resistência antimicrobiana é essencial. Uma melhor compreensão dos fatores que impulsionam a transmissão de GAS e o aumento da incidência da doença pode orientar os esforços de prevenção e controle antes da disponibilidade de uma vacina licenciada.”
A contaminação por estreptococo se dá por meio de gotículas no ar de uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou falar. Também é possível se infectar tocando em superfícies contaminadas, seja maçanetas a lesões na pele, ou compartilhando utensílios.