Apple Watch ajuda paciente a identificar câncer raro no sangue

Relógio enviou uma série de notificações alertando sobre um aumento anormal na frequência cardíaca de usuária
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 10/04/2025 10h16
apple watch
Imagem: Alex Segre/Shutterstock
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Um Apple Watch pode ter sido a diferença entre a vida e a morte de uma mulher neozelandesa. O dispositivo foi fundamental para identificar um caso raro de câncer no sangue da usuária, uma condição que pode ser fatal sem o tratamento adequado.

A psiquiatra Amanda Faulkner começou a sentir muito calor e cansaço, mas achou que isso era um efeito da intensa rotina de trabalho. Foram os alertas do relógio, no entanto, que indicaram que algo de errado estava acontecendo.

Relógio identificou um aumento anormal na frequência cardíaca

  • O aplicativo Sinais Vitais (Vitals) do Apple Watch Series 10 enviou uma série de notificações alertando sobre um aumento anormal na frequência cardíaca de Amanda.
  • Isso acontecia mesmo quando ela estava em repouso.
  • Amanda chegou a pensar que o dispositivo estava com algum defeito.
  • No entanto, acabou sendo convencida a procurar atendimento médico com o passar dos dias (e com os alertas cada vez mais frequentes).
Detalhe de um relógio smartwatch da Apple
Apple Watch conta com uma série de aplicativos que monitora a saúde dos usuários (Imagem: Ringo Chiu/Shutterstock)

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Diagnóstico precoce da doença foi fundamental

Segundo reportagem do NZ Herald, os alertas do Apple Watch podem ter salvado a vida da paciente. A mulher foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda e foi transferida já no dia seguinte para um hospital.

Atualmente, ela realiza um tratamento de quimioterapia.

A psiquiatra deverá passar por um transplante de células-tronco em julho deste ano com o objetivo de reparar problemas encontrados em sua medula óssea.

Neozelandesa foi avisada do problema de saúde pelo relógio inteligente (Imagem: arquivo pessoal/Amanda Faulkner)

O perigo ainda não foi totalmente superado, mas a neozelandesa conta que graças ao dispositivo da Apple teve uma chance de lutar pela sobrevivência. Este é mais um caso de como a tecnologia pode ajudar na identificação de problemas de saúde.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.