Procedimentos de embarque biométrico e check-in sem papel deverão ser a nova realidade na maioria dos aeroportos espalhados pelo mundo. Pelo menos essa é a projeção para os próximos três anos divulgada pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
O papel seria substituído por uma “credencial de viagem digital”, armazenada nos celulares, como relata a EuroNews. Assim, o passageiro seria submetido a sistemas de reconhecimento facial desde o despacho de bagagem até o portão de embarque.
A ideia é que o “passe de viagem” seja atualizado em tempo real para informar sobre cancelamentos ou atrasos de voos, por exemplo. Em alguns países, já há testes em andamento para determinar a eficácia da mudança, como Finlândia, Cingapura e Holanda.
Redução de custos
O plano também pode ajudar as companhias aéreas a reduzir custos, segundo a reportagem, já que muitas empresas ainda penam com os efeitos causados pela pandemia. Para 2025, a projeção é que o setor tenha um crescimento de 8% em relação a 2019, segundo pesquisa do portal internacional OAG.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estima que o número de passageiros aéreos deverá dobrar para oito bilhões até 2040. Isso pode pressionar aeroportos e companhias por sistemas digitais mais eficientes.
Leia Mais:
- Aeroporto testa IA no controle de tráfego aéreo
- Conheça o primeiro aeroporto do mundo a exigir embarque 100% biométrico
- Onde ver pouso e decolagem de aviões em Guarulhos ao vivo?
Segurança também conta
A OACI acredita que a digitalização pode ajudar a reprimir fraudes de identidade e tráfico de pessoas. E também criaria maneiras mais robustas de identificar passageiros. Afinal, dados biométricos fornecem maior precisão do que a documentação em papel.
Críticos da iniciativa citam preocupações sobre privacidade, vigilância e violações de dados.
Também há relatos de falta de transparência em relação às tecnologias que já estão sendo implantadas em alguns aeroportos, de acordo com a reportagem.
Tags: