Barreiras, como receio de mau uso da tecnologia, afetam interesse dos trabalhadores em usar tecnologia (Imagem: Parradee Kietsirikul/iStock)
O Google trouxe, nesta sexta-feira (25), dados que apontam que a Grã-Bretanha poderia ganhar US$ 533 bilhões (R$ 3,02 trilhões, na conversão direta) se treinasse sua força de trabalho para aproveitar o crescimento econômico conquistado com a inteligência artificial (IA).
Programas-piloto da gigante do Vale do Silício realizados no país apontam que os trabalhadores seriam capazes de economizar mais de 120 horas anualmente se colocassem a IA para realizar tarefas administrativas.
Segundo a companhia, pequenas medidas, tais como permitir que os trabalhadores utilizem a tecnologia e tenham algumas horas de treinamento, já é capaz de impulsionar o uso da IA e o crescimento econômico.
Os dados foram compilados em relatório, desenvolvido em parceria com a Public First. Na análise, dois terços dos trabalhadores (especialmente mulheres mais velhas com origens socioeconômicas mais baixas) jamais usaram a IA em seus respectivos trabalhos.
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Na publicação sobre os resultados, Debbie Weinstein, presidente do Google na Europa, Oriente Médio e África, relatou que os programas-piloto do chamado AI Works (implementado em cadeia de pequenas empresas, fundos educacionais e um sindicato) indicaram que, em média, poderiam ser economizadas 122 horas por ano se a IA fosse utilizada nas tarefas administrativas.
Contudo, um impedimento notado na experiência foi o fato de que as pessoas testadas tinham receio de que usar a tecnologia em seus postos de trabalho seria errado, ilegítimo ou injusto.
“As pessoas queriam ‘permissão para incitar‘”, disse a executiva. “’Será que está tudo bem eu fazer isso?’ Então, dar a elas essa garantia foi muito importante”, pontuou.
Os governos de Brasil e Chile querem construir um modelo de linguagem de inteligência artificial (IA) unificado. A ideia é que o Modelo de Linguagem Grande (LLM, na sigla em inglês) “reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul”.
O assunto foi discutido em reunião bilateral da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, com a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, em Brasília (DF).
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Esta post foi modificado pela última vez em 28 de abril de 2025 21:04