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Um novo estudo publicado na revista Nature mostra que crianças nascidas em 2020 enfrentarão eventos climáticos extremos em uma frequência e intensidade sem precedentes — incluindo ondas de calor, secas, inundações, incêndios e quebras de safra.
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Segundo os pesquisadores, essa geração terá de duas a sete vezes mais chances de passar por esses eventos ao longo da vida do que quem nasceu em 1960.
Mesmo no cenário mais otimista — com o aquecimento global limitado a 1,5°C até 2100 — cerca de 52% das crianças de 2020 estarão expostas a extremos climáticos severos, contra 16% dos nascidos em 1960.
Se o aquecimento alcançar 3,5°C, essa taxa sobe para impressionantes 92%, com 29% enfrentando quebras de safra e 14% expostos a inundações perigosas.
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Regiões mais vulneráveis
- Os impactos, porém, não serão igualmente distribuídos.
- Crianças nascidas em regiões tropicais e em comunidades de baixa renda estão entre as mais vulneráveis, sofrendo os efeitos de maneira desproporcional.
- Segundo o estudo, 92% das crianças pobres de 5 anos estão expostas a riscos climáticos severos, contra 79% entre as mais ricas.
Saúde mental das crianças sofrerá impacto
O estudo também destaca a ansiedade crescente entre os jovens: quase 80% das crianças com menos de 12 anos dizem se preocupar com as mudanças climáticas.
Especialistas reforçam que ações imediatas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa são fundamentais — não apenas para evitar os piores cenários, mas também para combater as desigualdades intergeracionais que o colapso climático tende a agravar.
