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A Apple foi uma das principais afetadas pelo tarifaço de Donald Trump, com prejuízos de US$ 350 bilhões em mercado desde o anúncio das tarifas – mesmo com as idas e vindas do republicano. Por enquanto, a empresa está arcando com os custos adicionais, mas deve começar a repassar os aumentos para seus produtos em breve. Mais especificamente, para o iPhone.
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Ao mesmo tempo, a companhia está movimentando sua cadeia global de suprimentos e montagem, na esperança de neutralizar algumas das tarifas mais agressivas (principalmente para a China).

iPhone deve aumentar de preço em breve
Apesar do tarifaço de Trump ter sido pausado, o mero anúncio das tarifas fez com que a Apple tivesse prejuízos bilionários nas bolsas de valores. Por ora, o impacto é pequeno, com os resultados do trimestre sendo positivos para empresa em quase todas as divisões. O Olhar Digital detalhou os números vs. as expectativas aqui.
Segundo o Wall Street Journal, por enquanto a Apple optou por arcar com os custos adicionais impostos pelos prejuízos, mas é improvável que isso dure muito tempo. Especialmente considerando a reputação da companhia da maçã em manter suas margens de lucro bem protegidas.
Em nota após a divulgação dos resultados do segundo trimestre fiscal, o analista Srini Pajjuri, da Raymond James, previu que a empresa deve começar a aumentar os preços. E o iPhone deve ser um dos impactados.

Como será o futuro da Apple?
A perda de ações afetou o segundo trimestre fiscal da empresa. No entanto, as tarifas em si só terão efeito a partir do terceiro trimestre, que termina em junho. Pensando nisso, a Apple já está se movimentando:
- A companhia vem tomando medidas para compensar o impacto das tarifas. Por exemplo, uma parcela grande dos iPhones vendidos para os Estados Unidos vêm da Índia e do Vietnã;
- No entanto, segundo o WSJ, a empresa deve ter dificuldade em se desvincular completamente da base de fabricação na China – principalmente em um momento em que planeja fazer melhorias no design e desempenho dos modelos, como corpo mais fino e tela dobrável. Ou seja, a produção fica mais complexa;
- Já a longo prazo, a preocupação é com a cadeira de suprimentos hardware, que, no caso da Apple, vem principalmente do exterior. Porém, desafios como esse já aconteceram antes e é bem provável que a empresa tenha um plano B.
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No final das contas, a Apple continua sendo a única a arcar com o iPhone. A operadora Verizon, por exemplo, já indicou que não vai cobrir nenhum aumento no preço dos aparelhos, se for o caso. E muito provavelmente o iPhone vai aumentar.