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A vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) apresentou resultados altamente promissores em testes com animais. As informações são da Agência Brasil.
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Segundo Patrícia Neves, coordenadora do Hub Regional de Desenvolvimento e Produção de Produtos RNA do Instituto Bio-Manguinhos, a eficácia observada é comparável à das vacinas da Pfizer e da Moderna, já disponíveis no mercado.
Atualmente, a vacina está na fase de testes laboratoriais de segurança, com conclusão prevista para julho. Nenhum evento adverso grave foi registrado até o momento. Os testes incluem análises microscópicas para garantir que o imunizante não cause danos aos tecidos e órgãos dos animais avaliados.
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Anvisa ainda precisa autorizar testes em humanos
- Com a conclusão dessa etapa, a Fiocruz pretende solicitar à Anvisa a autorização para iniciar os testes clínicos em humanos.
- A expectativa é que a fase 1 comece até o fim de 2025, com novos testes previstos até a solicitação de registro definitivo do imunizante.
- O projeto é um marco para a autonomia científica e tecnológica do Brasil. “Já instalamos a primeira área de produção de RNA em boas práticas de fabricação da América Latina”, afirmou Neves.
Nova vacina pode superar as anteriores
A vacina utiliza nanopartículas lipídicas para transportar a sequência genética do vírus até as células do sistema imunológico, ensinando o organismo a reconhecer e combater a COVID-19.
Além do impacto na resposta à pandemia, a plataforma de RNA desenvolvida por Bio-Manguinhos abre caminho para novos imunizantes. A instituição já iniciou projetos para vacinas contra leishmaniose, vírus sincicial respiratório (VSR), febre amarela e tuberculose.
Em alguns casos, a nova tecnologia poderá superar as limitações das vacinas atualmente disponíveis, oferecendo proteção ampliada e menor risco de efeitos adversos.
Segundo Neves, o domínio da tecnologia de RNA pode transformar a saúde pública nacional. “É só o começo. O RNA tem potencial para tratar tumores, doenças genéticas raras e várias enfermidades ainda sem terapias eficazes”, destacou.
