A ampliação do uso da inteligência artificial no cotidiano é um assunto que vem sendo discutido por diversos setores da sociedade. Essa popularização da ferramenta gera inúmeras possibilidades, mas também alguns temores.
E foi exatamente sobre isso que o novo líder da Igreja Católica comentou em uma declaração oficial feita diante de jornalistas do mundo todo. A audiência com o papa Leão XIV aconteceu nesta segunda-feira (12) no Vaticano.
Preocupações em relação à IA
- O novo pontífice abordou alguns assuntos importantes em sua fala.
- Um deles foi a inteligência artificial.
- Segundo Leão XIV, a IA deve ser usada com “responsabilidade e discernimento” para que possa produzir benefícios para a humanidade.
- Ainda destacou que “esta responsabilidade diz respeito a todos, na proporção da idade e dos papéis sociais”.
- O religioso também pediu o fim de uma polarizada “guerra de palavras” feita de ataques partidários e ideológicos, muitas vezes utilizando a tecnologia.
- Por fim, fez um apelo para que não se dê espaço ao fanatismo e ao ódio.

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Vaticano tem acompanhado os avanços tecnológicos de perto
Durante seu primeiro discurso ao Colégio de Cardeais, o novo líder da Igreja Católica afirmou que a IA foi uma das razões para a escolha de seu nome papal. Robert Prevost, agora Leão XIV, disse que se inspirou em Leão XIII, conhecido por abordar as transformações sociais provocadas pela Revolução Industrial.
Agora, segundo o pontífice, a Igreja Católica enfrenta novos desafios trazidos pela revolução tecnológica atual, especialmente no campo da inteligência artificial. Este é um sinal claro de que a a Igreja quer participar ativamente das discussões sobre os rumos da tecnologia e sua regulamentação ética.

O Vaticano vem acompanhando de perto os avanços da inteligência artificial. Nos últimos meses, por exemplo, foi publicado um documento que refletia sobre os limites da IA, sua relação com a verdade e as implicações éticas de seu uso.
O texto também relembra um alerta feito por Papa Francisco, que advertiu sobre o risco de a tecnologia ser usada para criar “narrativas parcial ou totalmente falsas, acreditadas e divulgadas como se fossem verdadeiras”.