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A tecnologia vai ajudar a identificar quando um produto estiver vencido. Isso será possível graças a uma nova embalagem inteligente desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.
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Segundo os responsáveis pela inovação, ela é capaz de mudar de cor conforme o alimento se deteriora. O segredo está na presença de pigmentos naturais que não geram nenhum tipo de prejuízo a saúde do produto embalado.
Qual o segredo da embalagem?
- Estes pigmentos naturais são chamados antocianinas e podem ser encontrados em plantas, frutas e vegetais de cores fortes.
- Segundo os pesquisadores, eles mudam de cor conforme o nível de acidez do ambiente ao redor.
- Estas substâncias então foram inseridas em mantas de nanofibras inteligentes.
- Elas são estruturas muito finas, que formam um material parecido com um tecido.
- Essa manta pode ser produzida a partir de restos de alimentos, o que ajuda a reduzir o desperdício.
- Além de monitorar as mudanças na acidez do alimento, as nanofibras conseguem identificar outros compostos liberados e o crescimento de bactérias.
- Esses indicadores são fundamentais para mostrar a deterioração de peixes e frutos do mar.
- A partir disso, acontece a mudança de cor na embalagem, indicando que o alimento está estragado.

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Mudança de cor indica deterioração do peixe
A nova tecnologia foi testada em laboratório com filés de merluza. Quando o peixe estava fresco e próprio para consumo, a embalagem apresentava cor roxa. Depois de 24 horas, a coloração ficou menos intensa, indicando o início do processo de degradação do produto.
Após 48 horas do início do experimento, surgiram os primeiros tons azuis-acinzentados. Já passadas 72 horas, a coloração ficou azul, um aviso de que o filé de peixe armazenado no material havia se deteriorado.

Segundo os pesquisadores, essa mudança visível na cor permite monitorar a qualidade do alimento em tempo real, sem precisar abrir a embalagem. Eles explicam que o produto pode ser fabricado em grandes quantidades, com custos mais baixos e usando menos energia.
Apesar dos notáveis avanços, ainda é necessário ampliar os estudos para ter certeza que a tecnologia funciona bem com outras espécies de peixe e frutos do mar. Por conta disso, ainda não há um prazo para que a embalagem seja disponibilizada ao público.