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Não se deixe enganar pelos olhos grandes: de acordo com um estudo publicado na Proceedings of the Royal Society B, as baleias-jubarte têm uma péssima visão – e isso pode cobrar um preço muito alto, tornando esses animais vulneráveis a colisões e outros cenários que costumam ser fatais.
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Entenda:
- As baleias-jubarte têm péssima visão – e isso pode custar suas vidas;
- Objetos pequenos (como redes de pesca) são praticamente invisíveis para esses animais a longas distâncias;
- Quando elas conseguem se aproximar o suficiente para identificar o perigo, já é tarde demais para desviar;
- A descoberta foi feita por uma equipe que dissecou o olho de uma jubarte que morreu em 2011.

Como destacam os autores do artigo, as baleias-jubarte conseguem detectar silhuetas, mas só podem enxergar pequenos detalhes a uma distância muito curta. Redes de pesca, por exemplo, são praticamente invisíveis até que as baleias já estejam perto demais para desviar delas.
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Equipe dissecou olho de jubarte em estudo
Para o estudo, a equipe dissecou o olho de uma baleia-jubarte que morreu em 2011. Tecnicamente, os olhos grandes deveriam ser uma vantagem, já que a distância maior entre o cristalino e a retina resulta em imagens mais nítidas, explica Jacob Bolin, líder do estudo, ao The New York Times.
Mas, no caso das baleias-jubarte, mais de um terço da profundidade do olho é composta de esclera – aquela parte branca do olho. A esclera dá forma e protege o globo ocular, mas não está envolvida na visão. Além disso, a baixa densidade de células ganglionares – que enviam informações visuais da retina para o cérebro – também ajuda a limitar a visão das jubartes.

Baleias-jubarte quase não enxergam pequenos objetos de longe
Após investigar a anatomia do olho, os autores do estudo usaram um software para simular, do ponto de vista das baleias, um cardume de peixes pequenos e uma rede de pesca localizados a várias distâncias diferentes. De 45 a 60 metros, o cardume virou uma mancha, e a rede ficou praticamente invisível.
Lorian Schweikert, que também participou do estudo, destaca que os resultados da pesquisa podem ajudar a encontrar formas de “tornar equipamentos de pesca mais visíveis” não apenas para as jubartes, mas para outras espécies de baleias que enfrentam cenários fatais envolvendo a atividade humana nos oceanos.