(Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)
Segundo o livro de Gênesis, na Bíblia, Deus se enfureceu com a violência e a corrupção dos homens e enviou uma chuva torrencial que durou 40 dias e 40 noites. O dilúvio durou 150 dias, período no qual apenas os peixes sobreviveram. Os peixes e todas as criaturas que estavam dentro da Arca de Noé.
De acordo com o relato bíblico, Noé era o único justo da sua geração. Deus, então, ordenou que ele construísse uma grande embarcação, capaz de receber sua família e casais de todos os animais terrestres. A arca também deveria aguentar todos os dias da inundação. E assim aconteceu.
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O texto afirma que Noé tinha 600 anos à época dos fatos – e precisamos concordar que há pouco embasamento científico para a histórica. O dilúvio, no entanto, pode ter acontecido de verdade.
Mesmo sendo considerado um evento histórico, boa parte de estudiosos e arqueólogos rejeita a hipótese de interpretação literal da história da Arca de Noé.
Um exemplo é o Dr. Andrew Snelling, Ph.D. da Universidade de Sydney (Austrália), que afirma que o Monte Ararat não pode ser o local onde a arca jaz, pois ele teria se formado após o fim do dilúvio.
O dilúvio, por sua vez, deve, sim, ter acontecido. Mas não da forma como aparece na Bíblia. Os cientistas não acreditam que houve um único dilúvio universal, mas, sim, vários dilúvios regionais.
Isso teria ocorrido há cerca de 7.500 anos, como consequência do degelo das calotas polares do último período glacial (há 12 mil anos).
Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 21/02/2024.
Esta post foi modificado pela última vez em 21 de maio de 2025 14:58