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O consumo de energia por sistemas de inteligência artificial (IA) pode representar quase 49% da eletricidade usada por data centers até o final de 2025, segundo projeções do analista Alex de Vries-Gao, publicadas na revista Joule.
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A estimativa é baseada no uso de chips de alto desempenho da Nvidia, AMD e Broadcom, utilizados no treinamento e operação de modelos de IA.
Atualmente, data centers consomem cerca de 415 TWh por ano, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), e a IA já pode ser responsável por até 20% desse total.
A projeção de De Vries-Gao sugere que esse percentual dobrará em pouco mais de um ano, chegando a um consumo estimado de 23 gigawatts (GW) — equivalente ao dobro do consumo energético total da Holanda.
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Metas climáticas em risco
- O crescimento acelerado da IA tem levantado preocupações sobre sua sustentabilidade ambiental, considerando especialmente os altos custos energéticos de servidores e sistemas de resfriamento.
- Empresas como Microsoft e Google já reconheceram que seus projetos de IA dificultam o cumprimento de metas climáticas.
- Ainda que inovações, como modelos de IA mais eficientes (ex: o DeepSeek R1 na China), possam reduzir custos energéticos, especialistas alertam que isso pode aumentar a adoção da tecnologia, e consequentemente, a demanda por energia.
- Iniciativas como a “IA soberana”, em que países desenvolvem suas próprias soluções, também impulsionam esse crescimento.
- A startup americana Crusoe Energy, por exemplo, garantiu 4,5 GW de energia a gás para alimentar data centers voltados à IA — com a OpenAI como potencial cliente por meio da joint venture Stargate. O primeiro centro fora dos EUA será nos Emirados Árabes Unidos.
Empresas não revelam quanta energia gastam
Apesar da crescente preocupação, a falta de transparência ainda é um obstáculo. A nova Lei de IA da União Europeia exigirá que empresas divulguem o consumo energético no treinamento de modelos, mas ainda não obriga a informar o uso contínuo no dia a dia.
Para o professor Adam Sobey, do Instituto Alan Turing, é urgente tornar esses dados públicos: “Com mais transparência, poderíamos entender melhor se os ganhos de eficiência em setores como transporte e energia compensam realmente o alto custo energético da IA”, afirmou.
