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Em 6 de maio, durante uma exposição de robótica em Boston (EUA), Daniela Rus — uma das maiores especialistas do mundo em inteligência artificial (IA) e robótica — alertou que a empolgação em torno de robôs humanoides está muito à frente da realidade, conforme revelado no Technology Review.
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Apesar do entusiasmo crescente entre investidores e previsões otimistas, como a do Bank of America, que estima um bilhão de humanoides até 2050, a tecnologia ainda enfrenta sérias limitações técnicas e práticas.
Robôs pouco efetivos em tarefas
- Rus exemplificou a falta de bom senso dos robôs atuais ao mostrar um vídeo no qual um humanoide molha um ser humano ao seguir, literalmente, a ordem de “regar”;
- Além da cognição limitada, especialistas apontam outras barreiras;
- Os robôs ainda possuem alto consumo de energia, complexidade de fabricação e desempenho ainda restrito a ambientes controlados.
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Investimentos bilionários… ou não?
Enquanto isso, a startup Figure AI, uma das mais comentadas do setor, levantou investimentos bilionários e anunciou parceria com a BMW.
No entanto, um artigo da Fortune indicou que a colaboração seria mais modesta do que divulgado — o que gerou reação dura da empresa, com ameaças legais por difamação.
Para os roboticistas, o ceticismo é natural. O ritmo real da adoção tecnológica raramente acompanha o entusiasmo do mercado financeiro. Afinal, como lembram os especialistas, o sucesso em laboratório está longe de garantir escala no mundo real.
