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O aumento das temperaturas médias do planeta, um efeito direto das mudanças climáticas, vai impulsionar (ainda mais) o uso de ar-condicionado. Além do maior consumo de energia global, isso pode provocar um aumento na liberação de gases de efeito estufa pelos aparelhos.
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Por isso, pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estão desenvolvendo uma solução chamada “refrigerante sólido”. Macio como a cera, este produto tem propriedades incomuns que abrem o caminho para uma geração revolucionária de dispositivos.
Como funciona a tecnologia
- Diferentemente dos gases usados no ar-condicionado, estes “refrigerantes sólidos”, cuja temperatura varia em mais de 50 graus sob pressão, não são liberados no ar.
- A equipe ainda tenta identificar os melhores entre esta classe de materiais, já usados pela indústria química e bastante fáceis de conseguir.
- O fenômeno é invisível a olho nu e consiste na movimentação de cristais compostos de moléculas capazes de girar sobre si mesmas.
- Quando pressionadas, seu movimento é bloqueado e dissipam sua energia na forma de calor.
- A liberação delas, por outro lado, faz com que a temperatura ao seu redor diminua.
- É o chamado “efeito barocalórico”.

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Novo ar-condicionado ainda está sendo desenvolvido
De acordo com os pesquisadores, este novo sistema de ar-condicionado pode reduzir as emissões em até 75% em comparação com os aparelhos tradicionais. Ele também será mais eficiente no consumo de energia.
Além do estudo em questão, os cientistas são responsáveis pela startup Barocal. A ideia é usar a nova tecnologia para criar o primeiro protótipo de ar-condicionado. O dispositivo tem o tamanho de uma maleta grande e produz um som forte quando ligado.

O objetivo é conseguir aprimorar o aparelho nos próximos meses, diminuindo o seu tamanho e peso, além dos ruídos. A expectativa da Barocal é lançar o seu primeiro produto no mercado dentro de três anos.