Siga o Olhar Digital no Google Discover
Pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia, desenvolveram um novo método para monitorar a presença de bactérias nocivas em rios, utilizando microesferas plásticas.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 379,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 473,00
Os resultados do estudo foram publicados na revista Water Research.
O que os pesquisadores descobriram
- Tradicionalmente, a detecção de contaminação por esgoto é feita por meio da coleta periódica de amostras de água a jusante de estações de tratamento.
- No entanto, essa abordagem falha quando o despejo de esgoto ocorre fora do horário de coleta.
- Para contornar esse problema, a equipe liderada pelo Dr. Luke Woodford testou esferas de 2 mm feitas de polietileno, borracha e cortiça (como controle), colocadas em gaiolas de aço e submersas em pontos a montante e a jusante de uma estação de tratamento.
- As microesferas funcionam como superfícies de acúmulo de biofilmes, que atraem e retêm bactérias presentes na água.

Leia mais
- Poluição de microplásticos pode ser pior do que imaginávamos
- Startup quer remover o microplástico que está dentro de você
- Microplásticos podem fortalecer superbactérias, revela estudo
Resultados surpreenderam
Em testes de 23 dias, as esferas colocadas a jusante acumularam rapidamente bactérias como E. coli, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus, com concentrações elevadas já nas primeiras 24 horas.
Análises genômicas revelaram ainda a presença de genes associados à resistência antimicrobiana, indicando alto risco à saúde pública.
Segundo Woodford, o método oferece uma alternativa eficiente e contínua para detectar contaminações que poderiam passar despercebidas.
“Os lançamentos de esgoto estão aumentando no Reino Unido, representando riscos à saúde humana. Portanto, ter sistemas como o nosso para monitorar o que está sendo lançado é fundamental para lidar com esse problema de saúde pública”, afirma o pesquisador.
