Conta de luz em cima da mesa (Reprodução: @Renata Photography/Shutterstock)
Na noite da última sexta-feira, 30, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou no site oficial que a conta de luz ficará mais cara para todo o país no mês de junho. A decisão decorre do acionamento da bandeira vermelha de patamar 1, que indica maior custo para cada quilowatt-hora consumido. Segundo a Aneel, será cobrada uma taxa extra de R$ 4,46 a cada 100 kW/h.
Consoante as informações publicadas pela agência, instituir a bandeira vermelha é necessário quando há uma queda no volume médio de chuvas: o declínio pluviométrico reduz a produção de energia nas usinas hidrelétricas; nisso, se faz necessário utilizar as termoelétricas, cujos custos são mais elevados.
Resumidamente, alterar a bandeira para o vermelho e cobrar uma taxa adicional é uma forma de compensar pelo gasto extra para enviar energia às cidades brasileiras, visto que formas alternativas de produção de energia elétrica precisarão ser utilizadas.
Para justificar o baixo índice de chuvas, a Aneel utilizou um relatório publicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o qual explica detalhadamente sobre a baixa expectativa de chuva. Aqui, você encontra ainda mais detalhes e gráficos.
“Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, destaca a publicação da Aneel.
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Isso significa que se conscientizar sobre o próprio nível de consumo de energia elétrica é importante para economizar no final do mês.
Em outras palavras, é a chance que os cidadãos têm de verificar o que deve ser prioridade em casa durante a utilização de aparelhos elétricos — pois diminuir o uso de produtos elétricos ‘dispensáveis’ pode fazer uma diferença significativa no boleto que chegará no final do mês.
Esta post foi modificado pela última vez em 31 de maio de 2025 12:51