Imagem: ClaudioVentrella / iStock
Com apenas 19 anos, a brasileira Layssa Victória Barbalho já tem uma biografia de destaque: esteve no pódio da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) duas vezes, foi vencedora regional do NASA Space Apps Challenge e ainda é embaixadora da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IAAC).
Agora, para somar ao seu currículo, a estudante de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) conseguiu mais um feito surpreendente: classificar 1.024 galáxias em apenas cinco dias.
Segundo o G1, a conquista faz parte de um programa japonês que convida voluntários do mundo inteiro para contribuir com a pesquisa astronômica, ajudando cientistas a aprofundar o conhecimento sobre o Universo.
Para Guilherme da Silva Lima, professor de física na universidade, essa pesquisa voluntária é de extrema importância.
Embora todo mundo possa fazer isso, não é um trabalho trivial. É de extrema importância. A Layssa conseguiu um grande feito: classificar tantas galáxias em tão pouco tempo. Ela é proativa, tem um trabalho de muita qualidade dentro da divulgação científica. Isso mostra o potencial das mulheres na ciência e da formação de cientistas brasileiros.
Guilherme da Silva Lima, professor de física e coordenador de Layssa em um projeto de extensão de divulgação científica da UFMG.
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Esta não é a primeira vez que uma brasileira se destaca pela participação no projeto “Galaxy Cruise”, do Observatório Astronômico Nacional do Japão. Em 2022, Maria Larissa Paiva, uma estudante de 16 anos do Ceará, concluiu a análise astronômica de 1.450 galáxias.
A jovem, que também já descobriu um asteroide reconhecido pela NASA, conciliou a tarefa com as aulas do ensino médio e conduziu toda a pesquisa de forma independente.
Esta post foi modificado pela última vez em 8 de junho de 2025 15:18