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Um novo estudo revelou que o pepino-do-mar produz naturalmente um composto açucarado capaz de inibir uma enzima crucial para o crescimento do câncer.
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O composto, chamado sulfato de condroitina fucosilado (HfFucCS), bloqueia a ação da enzima Sulf-2, que modifica estruturas de carboidratos na superfície celular (glicanos) associadas à progressão e disseminação do câncer.
Conduzida por pesquisadores da Universidade do Mississippi (UM), a pesquisa utilizou modelagem computacional e testes laboratoriais para confirmar que o HfFucCS inibe a Sulf-2 de forma eficaz e segura — sem provocar efeitos colaterais comuns, como sangramentos descontrolados, que ocorrem com outras substâncias que atuam sobre essa enzima.

Descoberta promissora pode contribuir na luta contra o câncer
- O pepino-do-mar, usado há séculos na medicina tradicional asiática, já havia sido apontado como promissor no combate ao diabetes tipo 2.
- Agora, esse novo achado destaca o potencial dos compostos marinhos como fontes de tratamentos inovadores para o câncer.
- Os pesquisadores ressaltam que os glicanos produzidos por organismos marinhos são únicos e difíceis de replicar em vertebrados terrestres, o que reforça o valor desse tipo de pesquisa.
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Limitações a serem superadas
No entanto, os cientistas alertam que a exploração direta de pepinos-do-mar tem limitações, devido à sua popularidade como alimento e ao fornecimento limitado.
Assim, o próximo desafio será desenvolver uma forma de produzir o HfFucCS em larga escala por meio de síntese química — etapa essencial para testar o composto em modelos animais e, futuramente, em aplicações clínicas.
O estudo foi publicado na revista científica Glycobiology e reforça o papel promissor do ambiente marinho na descoberta de medicamentos inovadores.
