Siga o Olhar Digital no Google Discover
Um novo medicamento promissor para tratar cânceres agressivos e de difícil tratamento deve iniciar testes em humanos em 2025.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
O fármaco, chamado PMR-116, foi desenvolvido por cientistas da Universidade Nacional Australiana (ANU) em parceria com a empresa Pimera Therapeutics e tem como alvo tumores impulsionados pelo oncogene MYC — um dos mais desafiadores da oncologia moderna.
O estudo sobre o medicamento foi publicado na ANU Reporter.

O gene MYC é responsável pela produção da proteína de mesmo nome, que estimula o crescimento tumoral e está presente em cerca de 70% dos cânceres, incluindo os de ovário, próstata, pâncreas e fígado.
Sua superexpressão dificulta a eficácia de muitos tratamentos convencionais, tornando esses tumores especialmente resistentes.
Medicamento age de maneira diferente dos outros
- Diferente de outras abordagens, o PMR-116 não tenta bloquear diretamente a proteína MYC, cuja estrutura desordenada dificulta a atuação de medicamentos.
- Em vez disso, ele atua em uma via biológica subsequente, inibindo a enzima responsável pela síntese do RNA ribossômico — processo vital para a produção de proteínas em células tumorais.
- Isso torna os tumores mais vulneráveis e pode desacelerar sua progressão.

Leia mais
- Cola branca pode tornar tratamento contra câncer mais eficaz
- Terapia inovadora é esperança para revolucionar tratamento do câncer
- Novo tratamento usa som e água para eliminar câncer
Como serão os testes com humanos
O estudo clínico será um “ensaio em cesta”, recrutando pacientes com diferentes tipos de câncer, desde que seus tumores apresentem ativação do MYC. Segundo o hematologista Mark Polizzotto, esse formato otimiza recursos e acelera a avaliação do tratamento.
Testes anteriores em camundongos mostraram resultados promissores, reduzindo em até 85% lesões de câncer de próstata. A expectativa é que o novo medicamento represente um avanço significativo em terapias oncológicas de precisão.
