T1 e Trump Mobile. Esses são os nomes do celular e da operadora, respectivamente, anunciados pela família Trump nesta segunda-feira (16). O aparelho será fabricado nos Estados Unidos, diz a Trump Mobile.
Com acabamento dourado que lembra ouro, o T1 Phone vai sair por US$ 499 (cerca de R$ 2,7 mil em conversão direta). E o Trump Mobile estreia com apenas um plano, chamado “The 47 Plan”. Como o nome sugere, seu valor mensal é de US$ 47,45 (R$ 263).
O novo empreendimento foi anunciado pela Trump Organization, entidade que controla a maioria dos negócios de Donald Trump. E que atualmente está sob comando de seus filhos.
T1 de Trump: um celular ‘dourado’ e ‘orgulhosamente fabricado nos EUA’
A Trump Mobile descreve o aparelho como “um smartphone dourado, elegante, projetado para desempenho e orgulhosamente criado e fabricado nos Estados Unidos” em comunicado.
- O aparelho está disponível para pré-venda mediante um depósito de US$ 100 (R$ 550). E será entregue entre agosto e setembro de 2025, segundo comunicado.

A página do produto traz a imagem da parte frontal e traseira de um aparelho dourado e escovado, com o logotipo “T1” e a bandeira dos EUA.
Há vários erros na página, conforme observado pelo The Verge. Por exemplo:
- Seção sobre processador não menciona processador;
- Memória RAM descrita como armazenamento;
- “Câmera de longa duração de 5000mAh” (provavelmente se referindo à bateria).
Falando em câmera, a página diz que o celular vai ter: uma câmera principal de 50 megapixels acompanhada de sensores macro e de profundidade de 2 megapixels. Ou seja, não vai ter câmera ultrawide.
A tela de 6,78 polegadas usará um painel OLED de 120Hz (frames por segundo). E o aparelho contará com uma bateria de 5.000mAh e entrada para fones de ouvido de 3,5 mm.
Nenhum chipset é especificado, mas o aparelho aparentemente terá 12 GB de RAM, 256 GB de armazenamento (que pode ser expandido) e rodará o Android 15.
Plano 47 da Trump Mobile

A Trump Mobile promete oferecer a mesma cobertura das três maiores operadoras dos EUA. E o tal Plano 47 inclui chamadas, mensagens de texto e dados ilimitados, além de assistência rodoviária e acesso a um serviço de telemedicina 24 horas.
“A Trump Mobile vai revolucionar os celulares e as chamadas móveis”, disse Eric Trump à Fox News, antes de sugerir que a empresa vai operar um call center em St. Louis, no Missouri.
Anúncio de celular e operadora ocorre logo após empresa de Trump pedir para registrar patentes
O anúncio vem logo após a divulgação de que a DTTM Operations LLC entrou com pedidos para usar os nomes “Trump” e “T1” em celulares, serviços de telecomunicações e acessórios para aparelhos portáteis.
- Essa é a empresa que Donald Trump usa para gerenciar suas marcas registradas.

Os pedidos, protocolados no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA recentemente, abrangem:
- Capinhas;
- Carregadores;
- Celulares;
- Lojas de varejo;
- Serviços de telefonia sem fio.
Os lançamentos de Trump pode esbarrar em complicações. Uma delas seria a T-Mobile, empresa de telecomunicações norte-americana. Isso porque “T1” poderia infringir marcas registradas da operadora, observou Josh Gerben, advogado de patentes, numa postagem em seu blog.

Outro ponto que pode atrair escrutínio: como o presidente da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC), Brendan Carr, vai encaminhar a regulação da operadora – afinal, Trump é seu chefe.
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O plano de Trump para que os EUA se tornem líderes em voos supersônicos
Trump assinou uma ordem executiva na qual derrubou uma proibição que vigorava há 52 anos. Com isso, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA recuperou a autorização para realizar voos supersônicos em solo americano.

De acordo com a Casa Branca, avanços na engenharia aeroespacial, ciência dos materiais e redução de ruído agora tornam o voo supersônico não apenas possível, mas seguro, sustentável e comercialmente viável.
“A realidade é que os americanos deveriam conseguir voar de Nova York para Los Angeles em menos de quatro horas“, disse Michael Kratsios, diretor do Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, a repórteres.
Saiba mais nesta matéria do Olhar Digital.