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A China realizou seu primeiro ensaio clínico em humanos com um dispositivo invasivo de interface cérebro-computador (ICC). O paciente tetraplégico recebeu o aparelho em 25 de março deste ano, segundo reportagem do Global Times.
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A cirurgia minimamente invasiva foi realizada no Hospital Huashan da Universidade Fudan, sob coordenação de pesquisadores do Centro de Excelência em Ciência do Cérebro e Tecnologia da Inteligência (CEBSIT), da Academia Chinesa de Ciências.
“Agora posso controlar o computador com meus pensamentos. Parece que posso me mover à vontade”, disse o paciente, que conseguiu controlar dispositivos eletrônicos com a mente, operando habilmente jogos de corrida, xadrez e outros programas após três semanas de treinamento pós-operatório.

Padronizando o procedimento
O experimento consolida a China como o segundo país no mundo a testar esse tipo de interface, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As regras para o procedimento foram estabelecidas pela Administração Nacional de Segurança da Saúde da China em 12 de março.
Segundo a emissora estatal CCTV, as “Diretrizes para o Estabelecimento de Itens de Precificação para Serviços Médicos Neurológicos” vão criar uma base padronizada para a tecnologia, o que pode impulsionar a realização de mais testes de interfaces cérebro-computador.
Até agora, o dispositivo usado no teste pioneiro opera de forma estável no cérebro do paciente, sem nenhuma infecção ou falha de eletrodo, de acordo com a equipe de pesquisa.

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Concorrência para os EUA
O chip desenvolvido pelo CEBSIT, que tem sede em Xangai, é considerado mais avançado do que o sistema criado pela Neuralink, de Elon Musk. Os eletrodos neurais da equipe chinesa são os menores em tamanho e os mais flexíveis do mundo.
Os dispositivos têm uma área transversal de apenas 1/5 a 1/7 da dos eletrodos da Neuralink e uma flexibilidade mais de 100 vezes maior. Assim, as células cerebrais não “percebem” a presença do objeto, o reduz chances de danos ao tecido cerebral.

O implante cerebral é o menor já realizado no mundo: tem diâmetro de 26 milímetros e espessura inferior a 6 milímetros, quase o tamanho de uma moeda. Seus eletrodos são altamente densos, com alto alcance e rendimento, garantindo estabilidade a longo prazo.
O objetivo agora é testar o uso de um braço robótico pelo mesmo paciente, o que vai facilitar ações na vida diária, como segurar uma xícara. Futuramente, a equipe pretende explorar como cães robóticos e robôs inteligentes podem ajudar a aumentar as capacidades físicas de pessoas tetraplégicas.