CEO da Amazon admite: empresa cortará empregos por causa das IAs

Andy Jassy afirma que ferramentas de IA generativa substituirão parte das funções atuais, mas também criarão novas demandas
Por Leandro Costa Criscuolo, editado por Bruno Capozzi 17/06/2025 18h03
Fachada da Amazon
tecnologia combina redes neurais com raciocínio simbólico, que usa lógica e códigos para resolver problemas (Imagem: bluestork/Shutterstock)
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O CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a força de trabalho corporativa da empresa deve diminuir nos próximos anos, impulsionada pela adoção de ferramentas e agentes de inteligência artificial generativa.

Em um memorando aos funcionários divulgado nesta terça-feira (17), Jassy explicou que algumas funções realizadas hoje serão automatizadas, enquanto surgirão novas necessidades que exigirão outras habilidades.

Ele incentivou os funcionários a aprenderem a usar IA e a encontrarem formas de aumentar a produtividade com equipes menores.

Logo da Amazon em fachada
Revolução das IAs vai reduzir a força de trabalho da Amazon (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

Amazon vem cortando sua força de trabalho há anos

  • Desde 2022, a Amazon já demitiu mais de 27 mil funcionários.
  • Os cortes foram pesados em 2024, incluindo 200 demissões na divisão de lojas da América do Norte em janeiro e 100 na unidade de dispositivos e serviços em maio.
  • No fim de março, a empresa contava com 1,56 milhão de funcionários fixos e temporários globalmente.

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Tecnologia de IA está sendo aplicada em setores-chave da Amazon, como logística e atendimento (Imagem: tigerstrawberry/iStock)

IA generativa já faz parte das operações da empresa

A Amazon tem utilizado a IA generativa internamente em diversas áreas, como atendimento ao cliente, logística e automação de depósitos. Segundo Jassy, a tecnologia tem ajudado a prever demanda, posicionar estoques e melhorar a eficiência de robôs em centros de distribuição.

Empresas como Shopify e Klarna também vêm reduzindo equipes após implementarem soluções de IA.

Jassy, que considera a IA generativa uma “reinvenção única de tudo o que conhecemos”, acredita que ela trará transformações profundas em setores como codificação, pesquisa, finanças e consumo — além de gerar economias significativas para as empresas.

Cortes refletem tendência no setor tech, que busca eficiência com menos pessoas e mais inteligência artificial – Imagem: bluestork/Shutterstock


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Leandro Costa Criscuolo
Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.