Imagem: Pixels Hunter/Shutterstock
O lançamento do DeepSeek impulsionou o desenvolvimento da inteligência artificial na China. Várias empresas já tentaram repetir esta receita, com muitas outras planejando seguir pelo mesmo caminho. E este cenário pode acabar sendo muito favorável para os chineses.
De acordo com reportagem da Bloomberg, pode ocorrer uma verdadeira onda de inovação nos próximos 18 meses em território chinês. Isso geraria mais de 100 avanços semelhantes ao DeepSeek, potencializando as capacidades tecnológicas de Pequim.
A reportagem cita Zhu Min, que já foi vice-presidente do Banco Popular da China e vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Ele deu as declarações durante participação no Fórum Econômico Mundial, em Tianjin, nesta terça-feira (24).
De acordo com Min, os novos produtos de software “mudarão fundamentalmente a natureza e a natureza tecnológica de toda a economia chinesa”. Ele acredita que essa transformação será possibilitada pelo aproveitamento do grupo de engenheiros da China, da enorme base de consumidores e das políticas governamentais de apoio de Pequim.
Ao mesmo tempo, o boom da IA chinesa aumentará as capacidades do país frente aos Estados Unidos. Além de disputar a hegemonia global com os norte-americanos, a China busca alternativas para contornar as sanções impostas pela Casa Branca para compra de chips de inteligência artificial e outras tecnologias.
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Esta post foi modificado pela última vez em 24 de junho de 2025 20:56