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Nem mesmo a saída de Elon Musk do governo dos Estados Unidos, uma decisão fortemente defendida por acionistas da Tesla, parece ter ajudado a melhorar os números da empresa. A fabricante de veículos elétricos voltou a registrar uma queda expressiva nas vendas globais.
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A empresa entregou 384.122 carros no segundo trimestre deste ano. O resultado representa uma queda de 13% em relação ao mesmo período de 2024. Segundo analistas, agora a companhia precisa compensar um déficit de quase 110 mil unidades para voltar a crescer em 2025.

Tesla deve fechar o ano de forma negativa
- Apesar de negativos, os números superaram as expectativas do mercado.
- Algumas projeções pessimistas indicavam que a queda nas vendas podia ser superior a 20%.
- Após a divulgação dos resultados do segundo trimestre, as ações da Tesla subiram mais de 5%.
- No entanto, isso não significa que a fabricante de veículos elétricos superou a atual crise.
- Na verdade, a expectativa agora é que a empresa registre sua segunda queda anual consecutiva nas vendas de veículos.
- É esperado que a companhia finalize o ano com uma entrega de cerca de 1,65 milhão de veículos em 2025.
- Se isso se confirmar, será uma queda de aproximadamente 8% em relação aos 1,79 milhão de 2024.
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Cenário pode ficar ainda mais complicado para o futuro
Os números contradizem a alegação de Elon Musk, feita em maio deste ano, de que a Tesla havia se recuperado da queda das vendas do primeiro trimestre. Naquele período, os resultados negativos foram associados ao envolvimento do empresário no governo de Donald Trump.
A nova queda nas comercializações, agora, acende um sinal de alerta para o futuro. Uma prova disso é que a diretoria da própria empresa recuou da previsão feita em janeiro de recuperação nas vendas até o final do ano.

Além do aumento da concorrência chinesa, especialmente da BYD, a empresa de Musk pode enfrentar novos obstáculos caso o Congresso dos EUA aprove um projeto de lei que eliminaria os créditos fiscais para a compra de veículos elétricos no país.