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O brasileiro Mat Velloso, que trabalhava no Google, foi contratado pela Meta para compor o time de grandes nomes da inteligência artificial geral (IAG) de Mark Zuckerberg.
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Os profissionais contratados foram abordados pelo próprio cofundador e CEO da Meta nas últimas semanas, incluindo Velloso.
Eles vieram de várias concorrentes da controladora de Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads. Há rumores de que as remunerações estão chegando a US$ 100 milhões (R$ 556,18 milhões, na conversão direta).
Carreira do brasileiro que vai trabalhar para Zuckerberg
- Velloso foi cobiçado por outras empresas gigantes da tecnologia antes;
- Ele já foi conselheiro de Satya Nadella, CEO da Microsoft;
- Até o mês passado, ele estava no Google, onde atuava como vice-presidente para desenvolvedores de IA da Google DeepMind;
- Lá, ele atuava ao lado do Nobel de Química Demis Hassabis. Hassabis foi laureado pelo AlphaFold, sistema de IA da empresa que prevê estrutura de proteínas com base em sequências de aminoácidos e que virou febre.
No LinkedIn, o profissional comemorou os sete milhões de desenvolvedores usando o Gemini, agradeceu pelos anos de Google e, em outra postagem, se mostrou satisfeito por assumir o cargo na Meta. “Vamos moldar o futuro da IA!”, disse.
Em junho, o profissional esteve no Brasil para participar do Google for Brasil, onde ele anunciou o Projeto Gaia, modelo de IA treinado em português e voltado aos brasileiros, algo incomum hoje em dia.
O sistema foi concebido em parceria entre DeepMind, Associação Brasileira de Inteligência Artificial, o Centro de Excelência de Inteligência Artificial (CEIA) da Universidade Federal de Goiás e as startups Nama e Amadeus.AI.
O Gaia vem sendo testado pelos tribunais de contas de Goiás (TCE-GO) e dos municípios goianos (TCM/GO) para, respectivamente, filtrar processos e fiscalizar editais.
À época, Velloso disse que “isto é inovação partindo do ecossistema brasileiro de desenvolvedores acelerado por IA. Acontecendo de forma aberta, democrática e apoiada pelo governo“.
Leia mais:
- IA no WhatsApp: 4 dicas para usar melhor a Meta AI
- Como definir metas: 5 dicas para te ajudar
- Meta e Scale AI: Zuckerberg quer um laboratório de ‘superinteligência’
Histórico de Velloso
Antes de sua curta passagem pelo Google, Velloso ficou quase 15 anos na Microsoft. Lá, ele foi, por quatro anos, o conselheiro direto de Nadella.
O período em que eles trabalharam juntos foi a mesma época na qual o ChatGPT era desenvolvida pela OpenAI, parceira da Microsoft (parceria essa que pode estar por um fio).
Já na Meta, o especialista vai trabalhar com outros experientes em IA, como Alexandr Wang, CEO da Scale AI, contratado para ser o líder da nova equipe de “superinteligência”.
A Scale AI é uma startup que atua na classificação de dados para IA e recebeu investimento de US$ 14,8 bilhões (R$ 82,31 bilhões) da Meta.
Meta quer usar IA de um jeito que preocupa quem leva segurança a sério
Ativistas sobre segurança na internet estão preocupados com planos da Meta que envolvem inteligência artificial (IA). Isso porque a big tech de Mark Zuckerberg estaria planejando usar a tecnologia para automatizar verificações de riscos nas suas plataformas (Facebook, Instagram, Threads).
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