Imagem: Vibe Images/Shutterstock.
O Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é famoso por sua paisagem diversa, incluindo gêiseres, fontes termais e até um supervulcão. Segundo cientistas, uma eventual erupção poderia durar semanas e provocar efeitos globais que persistiriam por meses ou até por anos.
A boa notícia é que a última explosão no local aconteceu há centenas de milhares de anos. A ruim é que uma inteligência artificial identificou que o número de terremotos na região é muito maior do que se imaginava, o que pode acender um sinal de alerta.
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Uma das descobertas mais intrigantes foi que muitos destes terremotos ocorreram ao longo de falhas geológicas relativamente jovens e irregulares, dentro da caldeira de Yellowstone. Os cientistas explicam que são necessários mais estudos para entender se isso pode indicar que uma erupção está próxima de acontecer.
Além de melhorar a compreensão da atividade vulcânica de Yellowstone, o trabalho pode servir para aumentar a segurança na região. A ideia é que os dados sejam utilizados para identificar áreas de maior instabilidade sísmica, retirando populações que vivem perto destes locais.
Ao mesmo tempo, a análise destes dados pela inteligência artificial pode ajudar a acelerar o processo de desenvolvimento da energia geotérmica, além de outros projetos energéticos. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Science Advances.
Esta post foi modificado pela última vez em 21 de julho de 2025 10:57