Imagem: R.bussarin/Shutterstock
As chamadas deepfakes são vídeos, áudios ou imagens extremamente realistas, mas que, na verdade são falsos. Elas ganharam força a partir dos recentes avanços tecnológicos, trazendo uma série de novos riscos.
Por conta disso, pesquisadores do mundo todo buscam formas de rotular estes conteúdos, uma tarefa nada fácil. Segundo uma pesquisa do Instituto de Segurança Cibernética e Privacidade da Universidade de Waterloo, no Canadá, o uso de marcas d’água, por exemplo, pode não ser suficiente.
A ideia é usar o marcador para deixar claro que aquele conteúdo foi gerado por inteligência artificial. Empresas como OpenAI, Meta e Google oferecem marcas d’água codificadas e invisíveis como solução para o problema.
Segundo o trabalho, no entanto, elas podem ser removidas sem que o usuário perceba qualquer alteração. Para isso, os pesquisadores criaram a ferramenta UnMarker, capaz de eliminar com sucesso qualquer marcador.
Esta é a primeira ferramenta prática e universal que pode remover marcas d’água em configurações do mundo real. O diferencial da tecnologia é que ela não requer nenhum conhecimento do algoritmo de marca d’água, nenhum acesso a parâmetros internos e nenhuma interação com o detector.
Se pudermos descobrir isso, os agentes mal-intencionados também poderão. A marca d’água está sendo promovida como essa solução perfeita, mas mostramos que essa tecnologia é quebrável. Deepfakes ainda são uma grande ameaça. Vivemos em uma era em que você não pode mais confiar no que vê.
Andre Kassis, principal autor da pesquisa
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Esta post foi modificado pela última vez em 25 de julho de 2025 21:11