Apesar das promessas da Apple, iPhone 17 deve ter aumento de preço

A nova linha do iPhone 17 terá quatro versões e deve ser oficialmente lançada pela Apple no início do mês de setembro
Alessandro Di Lorenzo30/07/2025 12h25
iPhones em mostruário de loja
(Imagem: Wongsakorn 2468/Shutterstock)
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A expectativa para o lançamento da linha iPhone 17 só aumenta. A previsão é que os novos smartphones sejam anunciados oficialmente em evento anual da Apple que costuma ser realizado no início de setembro. A aposta é que isso aconteça no dia 9 ou 10.

Além das novidades esperadas, os usuários estão de olho nos preços dos dispositivos. Apesar da empresa ter prometido não repassar os custos do tarifaço de Trump para os produtos, um novo relatório aponta que o iPhone 17 deve chegar ao mercado mais caro em comparação com os modelos da linha 16.

Logo da Apple em uma fachada de loja
Apple havia prometido não aumentar preço dos novos produtos (Imagem: pio3/Shutterstock)

De quanto será o aumento?

  • De acordo com o site MacRumors, o reajuste deve ser de cerca de US$ 50 e não irá afetar o preço do modelo básico.
  • O objetivo da Apple é cobrir parte dos custos provocados pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos.
  • A empresa chegou a transferir grande parte da produção dos iPhones da China para a Índia como forma de minimizar os impactos.
  • No entanto, é improvável que a fabricação em território indiano consiga suprir toda a demanda norte-americana.
  • Dessa forma, a expectativa é que o modelo básico custe US$ 799 (cerca de R$ 4.500), enquanto o iPhone 17 Pro deve ser vendido por US$ 1.049 (R$ 5,9 mil) e o 17 Pro Max por US$ 1.249 (R$ 7 mil).
  • O levantamento não cita um possível valor para o modelo iPhone 17 Air.

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Donald Trump em uma mesa falando e gesticulando
Reajuste seria provocado pelo tarifaço de Trump (Imagem: Hasbul Aerial Stock/Shutterstock)

O que esperar do iPhone 17

A nova linha do iPhone 17 terá quatro versões: o modelo básico, o novo iPhone 17 Air (modelo ultrafino de apenas 5,5 mm de espessura), o 17 Pro e o 17 Pro Max. Os dois primeiros terão novos tamanhos de tela, 6,27 polegadas e 6,6 polegadas, respectivamente. Além disso, os modelos 17 Air e 17 Pro devem ter uma nova barra de câmera retangular com cantos arredondados, com duas câmeras verticais.

A Apple ainda pretende expandir o recurso ProMotion para todos os lançamentos, permitindo taxas de atualização de até 120Hz para rolagem e vídeos mais suaves. Antes, apenas os modelos Pro tinham esse recurso. O ProMotion também permitirá que as telas do iPhone 17 e do 17 Air reduzam a taxa de atualização para até 1Hz, economizando energia e possibilitando uma tela sempre ativa com relógio, widgets, notificações e papel de parede visíveis mesmo com o aparelho bloqueado. 

Montagem com fotos de pessoa segurando modelo fictício de iPhone 17 Pro
Vazamento mostra possível traseira e lateral esquerda do iPhone 17 Pro (Imagem: reprodução/redes sociais)

A linha 17 também deve ter molduras de alumínio, com uma seção de vidro na parte traseira para manter o suporte ao MagSafe e carregamento sem fio Qi. Diferentemente dos antigos modelos que desde 2017 usavam aço inoxidável ou titânio. O iPhone 17 Air será o único com estrutura de titânio. Pela primeira vez, os iPhones 17 Pro e Pro Max terão um chip Wi-Fi 7 desenvolvido pela Apple. O suporte ao Wi-Fi 7 permitirá transmitir e receber dados simultaneamente nas bandas de 2,4GHz, 5GHz e 6GHz, oferecendo velocidades mais rápidas, menor latência e conexão mais estável. 

Os novos dispositivos ainda terão 12GB de RAM, contra os 8GB dos modelos Pro atuais (o iPhone 17 básico continuará com 8GB). O aumento de RAM deve melhorar a multitarefa e oferecer mais recursos para os recursos de inteligência artificial, que exigem modelos de linguagem grandes na memória. Toda a linha iPhone 17 ainda contará com dissipadores de calor com câmara de vapor, tecnologia já usada em smartphones Android premium. Isso ajuda a espalhar o calor de forma mais eficiente, evitando superaquecimento e mantendo o desempenho, especialmente em dispositivos finos. 

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.