Imagem: Kzenon/Shutterstock
A comida servida em hospitais também faz parte do tratamento dos pacientes. O objetivo é oferecer refeições nutritivas e saborosas, considerando as necessidades e restrições específicas de cada pessoa internada no espaço.
Um estudo realizado por pesquisadores alemães e publicado na revista The Lancet Planetary Health chamou a atenção para o tema.
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Em termos de qualidade alimentar, as instituições analisadas pelos pesquisadores obtiveram pontuação baixa tanto no HEI-2020 (de 39 a 57 em uma escala que vai até 100) quanto no PHDI (de 30 a 44 em uma escala até 150). A maioria das calorias veio de alimentos de origem animal, como carne vermelha e laticínios, grãos refinados, açúcares adicionados e gorduras animais, e menos de 20% vieram de alimentos saudáveis à base de plantas, como legumes, nozes e vegetais.
Ainda segundo o estudo, foram identificadas deficiências nutricionais. A ingestão de proteínas atingiu menos de 73% dos valores recomendados em lares de idosos, destacando riscos de perda muscular, fragilidade e recuperação retardada. Os micronutrientes (vitaminas B, vitamina C, potássio, magnésio, cálcio, ferro e zinco) foram criticamente baixos, abaixo de 67% dos valores recomendados. Considerando que o sal e as gorduras saturadas eram muito altos.
Apesar dos resultados preocupantes, a própria equipe destaca que nem todas as refeições hospitalares são iguais, e há diferenças não apenas entre as unidades de saúde, mas também entre os países. No entanto, o estudo serve como um alerta para os impactos de uma má qualidade dos alimentos servidos para pacientes.
Esta post foi modificado pela última vez em 4 de agosto de 2025 08:59