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O cérebro humano pode acionar uma espécie de defesa quando identifica pessoas doentes se aproximando. A revelação foi feita por um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça.
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De acordo com os cientistas, a reação tem como objetivo é evitar uma possível infecção. Apesar da descoberta, mais pesquisas são necessárias para entender como esse mecanismo pode ajudar na proteção contra doenças.

Pesquisa analisou respostas a alguns sinais de doenças
- No total, 284 participantes saudáveis foram avaliados.
- Eles usaram óculos de realidade virtual que mostravam avatares com alguns sinais de doença, e outros sem.
- O trabalho dividiu os voluntários em dois grupos.
- O primeiro viu os avatares doentes.
- Já o segundo recebeu apenas uma vacina contra a gripe, representando uma exposição real a um patógeno.
- Ao todo, foram realizados cinco experimentos enquanto os participantes eram monitorados por eletroencefalograma.
- As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Nature Neuroscience.
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Células imunológicas imitam resposta a uma infecção real
De acordo com os cientistas, a aproximação de um avatar doente ativava áreas do cérebro ligadas à percepção do espaço pessoal. Em seguida, houve um aumento na atividade da “rede de saliência” do cérebro, responsável por reconhecer e responder a ameaças.
Essa atividade cerebral desencadeou um aumento na frequência de células linfoides inatas, que fazem parte da primeira linha de defesa do corpo. Em outras palavras, o cérebro ativa células imunológicas imitando a resposta a uma infecção real apenas ao ver alguém doente se aproximando.

Ainda segundo o trabalho, exames de sangue mostraram que a resposta daqueles que viram os avatares com sinais de doença foi semelhante aos que tomaram a vacina, e que realmente tiveram alguma exposição a um patógeno. Estes resultados revelam a agilidade da resposta imunológica quando identificada alguma ameaça.