Siga o Olhar Digital no Google Discover
A Microsoft apresentou um agente de inteligência artificial (IA) autônomo capaz de analisar e classificar se um software é malicioso ou inofensivo, sem assistência. Ainda considerado um protótipo, o Projeto Ire realiza engenharia reversa completa de um arquivo de software sem nenhuma pista sobre sua origem ou finalidade.
Ofertas
Por: R$ 2.379,00
Por: R$ 15.522,79
Por: R$ 49,90
Por: R$ 140,00
Por: R$ 178,49
Por: R$ 198,99
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 160,65
Por: R$ 187,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 166,19
Por: R$ 393,05
“A arquitetura do sistema permite raciocínio em vários níveis, desde análise binária de baixo nível até reconstrução de fluxo de controle e interpretação de alto nível do comportamento do código”, diz o comunicado.
A compreensão dos arquivos analisados pelo agente de IA se dá a partir de ferramentas de engenharia reversa, incluindo sandboxes de análise de memória da Microsoft com base no Projeto Freta, ferramentas personalizadas e de código aberto, pesquisa de documentação e vários descompiladores, segundo a empresa.

Enfrentando a fadiga
A Microsoft diz que a tecnologia vai ajudar a combater a “fadiga de erros e alertas” enfrentada por analistas que revisam manualmente a plataforma Defender, responsável pela verificação de mais de um bilhão de arquivos mensalmente.
“Não há uma maneira fácil de comparar e padronizar como diferentes pessoas analisam e classificam ameaças ao longo do tempo. Os especialistas sobrecarregados de hoje são vulneráveis ao burnout, um problema bem documentado na área”, diz a nota.
O novo projeto — uma colaboração entre a Microsoft Research, a Microsoft Defender Research e a Microsoft Discovery & Quantum — vai automatizar um processo “inerentemente complexo e caro”.

Leia Mais:
- Tem senhas salvas no Microsoft Authenticator? É hora de mudar
- Embaixadas em Moscou sofreram espionagem, diz Microsoft
- O que é grayware? Conheça o software que pode colocar o PC em risco
Desempenho moderado
Em um dos testes, o agente de IA analisou mais de quatro mil arquivos não classificados por sistemas automatizados e programados para revisão manual.
A verificação das descobertas se baseia em uma ferramenta criada a partir de depoimentos de especialistas em engenharia reversa. Com base nas evidências, o sistema cria um relatório final e classifica a amostra como maliciosa ou inofensiva.

“O sistema identificou corretamente muitos dos arquivos maliciosos, com poucos alarmes falsos e uma taxa de falsos positivos de apenas 4%. Embora o desempenho geral tenha sido moderado, essa combinação de precisão e baixa taxa de erros sugere potencial real para implantação futura”, promete a empresa.