Aqui, você vê uma cena da saga "O Hobbit". Mas a vida real é bem diferente do cinema! Imagem: reprodução/Metro Goldwyn Mayer
Nada de pés peludos ou festas regadas a álcool. Esqueça também o anel para a todos governar e as casas debaixo da terra. Os hobbits que existiram no mundo real eram criaturas bem diferentes daquelas que habitam o universo literário de J. R. R. Tolkien.
Para ser justo, nem hobbits eles são. O Homo floresiensis é um hominídeo que viveu no Período Pleistoceno, há milhares de anos, e acabou recebendo esse apelido por causa da baixa estatura: cerca de 1,06m de altura.
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Os fósseis da espécie foram encontrados na pequena Ilha de Flores, na Indonésia – uma porção de terra bem distante da Ásia continental.
Os cientistas sempre se perguntaram como essa população conseguiu chegar tão longe, numa época em que os hominídeos não tinham o domínio dos mares. A construção de barcos, aliás, seria algo exclusivo do Homo sapiens.
Um novo estudo, porém, demonstra que a história pode ser diferente.
O Homo sapiens é a única espécie de hominídeo que habita hoje o planeta. Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que a nossa espécie foi a responsável pela extinção das outras, incluindo os floresiensis.
Um novo estudo, entretanto, aponta que os hobbits desapareceram 4 mil anos antes do surgimento dos nossos ancestrais.
De acordo com essa pesquisa, o fim dos hobbits provavelmente foi desencadeado pelas mudanças climáticas, mais especificamente pela extinção dos elefantes anões (conhecidos como Stegodon), dos quais o povo dependia para alimentação.
A região da Indonésia teria passado por um período de longa seca há 50 mil anos e, sem a água da chuva, os elefantes anões teriam morrido. E, sem os elefantes anões, os floresiensis perderam sua principal fonte de alimento, desaparecendo na sequência.
Você pode ler mais sobre essa tese neste outro texto do Olhar Digital.
As informações são do IFL Science.
Esta post foi modificado pela última vez em 11 de agosto de 2025 10:21