Sam Altman mira trilhões para impulsionar a IA

O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que a empresa poderá gastar trilhões de dólares, ao longo do tempo, na infraestrutura necessária para desenvolver e operar serviços de inteligência artificial. As informações são da Bloomberg.

Para viabilizar o plano, estuda criar um “novo tipo de instrumento financeiro” que, segundo ele, o mercado ainda não conhece.

Altman prevê grandes lucros

• Em janeiro, Altman anunciou ao lado de Masayoshi Son (SoftBank) e Larry Ellison (Oracle) o projeto Stargate — investimento de US$ 500 bilhões em quatro anos —, mas prevê valores muito superiores.
• Ele comparou o atual entusiasmo com IA à bolha do ponto.com nos anos 90, destacando que, apesar dos riscos, a tecnologia é real e transformadora.
• O executivo reconheceu que algumas avaliações de startups são “insanas” e que investidores podem “se queimar”, mas acredita que a sociedade não se arrependerá do aporte maciço.
• “É racional continuar investindo agora”, afirmou, citando a expectativa de lucros expressivos no futuro.
• Parte do caminho para financiar esses custos poderá incluir uma oferta pública de ações, embora Altman não tenha definido prazo.

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Google Chrome na OpenAI?

Na conversa com jornalistas, o CEO também falou sobre o crescimento do ChatGPT, privacidade com criptografia de conversas e até interesse em adquirir o Chrome, caso o Google seja obrigado a vendê-lo.

Comentou ainda o lançamento turbulento do GPT-5, alvo de críticas por mudanças no estilo e na “personalidade” do modelo, admitindo erros e reforçando que a experiência trouxe lições sobre a atualização de produtos usados por centenas de milhões de pessoas.

Altman, por fim, disse acreditar que o ChatGPT está a caminho de gerar mais conversas por dia do que todos os seres humanos juntos. “Se projetarmos nosso crescimento para o futuro, em breve bilhões de pessoas por dia estarão falando com o ChatGPT”, disse o CEO da OpenAI.

“O ChatGPT terá mais conversas, talvez, do que todas as palavras humanas juntas, em algum momento”, concluiu.