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A bifenila policlorada (PCB), também chamada de ascarel, é usada como isolante elétrico pela indústria brasileira há anos. Trata-se de um líquido oleoso capaz de absorver calor e matar bactérias, o que é perfeito para a fabricação de equipamentos como transmissores de energia.
O problema é que esta substância é considerada tóxica, representando uma ameaça tanto para a saúde humana quanto ao meio ambiente. Por conta disso, as autoridades brasileiras agora querem eliminar o produto.
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A legislação brasileira estabelece prazos e obrigações para a eliminação de PCB da indústria e do meio ambiente. A maior dificuldade, no entanto, é a destinação dos equipamentos contaminados, que podem, ainda, estar presentes em empresas e instituições do setor elétrico, indústria, comércio e até mesmo repartições públicas.
Empresas e instituições que identifiquem o ascarel em equipamentos devem contatar diretamente as empresas destinadoras de PCB licenciadas, preparando a documentação necessária. Serão pagos de R$ 1,2 mil a R$ 3,2 mil por tonelada de material contaminado conforme a região de tratamento e coleta dos equipamentos.
Segundo relatório de detentores do Inventário Nacional de PCB, existem atualmente 500 mil toneladas de material contaminado. O prazo para eliminar a substância adequadamente é 2028. As informações são da Agência Brasil.
Esta post foi modificado pela última vez em 15 de agosto de 2025 10:34