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Assim como acontece no Brasil, as autoridades de Hong Kong estão em alerta em função do aumento do número de casos de Chikungunya. Para frear o avanço do vírus, elas irão usar o que há de mais novo na tecnologia.
A ideia é usar cães-robôs equipados com pulverizadores de inseticida para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão do vírus. Os dispositivos serão utilizados a partir do próximo mês.
Teste pode abrir caminho para automação deste tipo de trabalho
O secretário de Meio Ambiente e Ecologia de Hong Kong, Tse Chin-wan, confirmou o uso dos cães-robôs em encostas e outros locais de difícil acesso. Desde junho deste ano, foram mais de 7 mil casos de Chikungunya apenas na província de Guangdong.
Segundo as autoridades locais, os equipamentos também reduziriam a carga sobre os trabalhadores de saúde. Se o teste for bem-sucedido, novos equipamentos serão liberados com o objetivo de controlar a população de mosquitos.
Estes robôs quadrúpedes foram projetados para atravessar terrenos irregulares. Eles ainda contam com sistemas de inteligência artificial, câmeras e sensores que ajudam a detectar os locais dos criadouros do Aedes aegypti. Todas estas informações são enviadas em tempo real para as equipes de saúde, segundo o portal Interesting Engineering.
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Chikungunya também é um problema no Brasil
- A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.
- O vírus chegou ao continente americano em 2013 e provocou uma epidemia em países da América Central e ilhas do Caribe.
- Com o tempo, avançou também para o território brasileiro.
- No segundo semestre de 2014, por exemplo, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia.
- Atualmente, todos os estados registram transmissão do vírus.
- De acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde, foram identificados cerca de 122 mil casos de Chikungunya no país neste ano.
- Ainda foram confirmadas 106 mortes pela doença e outras 73 estão sob investigação das autoridades.
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