Siga o Olhar Digital no Google Discover
Pesquisadores da Universidade Marshall, nos EUA, descobriram que subprodutos da microbiota intestinal podem imitar o efeito do Ozempic na perda de peso, aumentando naturalmente a produção do hormônio GLP-1, responsável pelo controle do apetite e do açúcar no sangue.
Ofertas
Por: R$ 39,90
Por: R$ 678,90
Por: R$ 2.359,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 491,92
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 473,00
O estudo aponta que a obesidade pode estar ligada à redução das células enteroendócrinas (EECs), produtoras de GLP-1, no intestino.

Descoberta do estudo
- Usando testes em ratos e organoides intestinais, os cientistas mostraram que o aminoácido triptofano e seu metabólito, indol, estimulam a formação de novas EECs, elevando os níveis de GLP-1 de forma natural — efeito semelhante ao medicamento.
- Os pesquisadores identificaram ainda o receptor de hidrocarboneto de arila (AhR) como o alvo celular responsável por esse processo, oferecendo um caminho específico para futuros tratamentos.
- Alimentos ricos em triptofano, como ovos, aves, queijo e algumas sementes, ou suplementos alimentares e probióticos, poderiam, teoricamente, ativar essa via.
Leia mais
- China está prestes a lançar emagrecedor de alta eficácia
- Ozempic pode ter um ‘efeito extra’ inesperado, revela estudo
- Novo Ozempic? Este medicamento reduz o peso sem afetar apetite

Efeito em humanos ainda não é comprovado
Embora os resultados sejam promissores, os testes ainda foram realizados apenas em modelos animais e laboratoriais. Estudos futuros precisarão confirmar se os efeitos se replicam em seres humanos, considerando possíveis diferenças na sinalização celular entre indivíduos obesos e saudáveis.
O trabalho abre caminho para alternativas ao uso de medicamentos como Ozempic, que, apesar de eficazes contra obesidade e diabetes tipo 2, podem causar efeitos colaterais.
O estudo foi publicado no International Journal of Molecular Sciences.
