Imagem: murathakanart/Shutterstock
A Antártida é uma das regiões mais extremas da Terra. Mas mesmo com as temperaturas extremamente baixas, ventos fortes e um vasto manto de gelo, cientistas trabalham, inclusive a noite, para desenterrar lama do fundo do mar.
Segundo os pesquisadores, essas amostras podem revelar segredos sobre o Oceano Antártico. O objetivo é entender como a atividade humana afetou a região, além da relação entre o oceano e o clima no nosso planeta.
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Esses pequenos pedaços do fundo do mar precisam ser armazenados em temperaturas extremamente baixas, -80ºC, para análise de DNA ambiental. O frio extremo interrompe todos os processos biológicos, impedindo que as amostras se degradem.
Esta é uma área da ciência que se desenvolveu rapidamente nos últimos anos. Ele permite aos pesquisadores a capacidade de extrair informações genéticas da água, do solo e até do ar, como uma impressão digital da vida deixada para trás no meio ambiente.
Segundo os cientistas responsáveis pelo trabalho, as baleias possuem muito carbono em seus corpos. Dessa forma, eles querem saber o quanto dessa substância fica no fundo do mar quando os animais morrem. Essa informação vai ajudar a entender como a caça industrial de baleias, por exemplo, impactou no aumento de CO₂ na atmosfera.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de agosto de 2025 09:30