DeepSeek é a "galinha dos ovos de ouro" chinesa (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
O lançamento da inteligência artificial do DeepSeek causou um verdadeiro alvoroço. Empresas do setor de tecnologia precisaram acelerar o desenvolvimento de novos modelos para competir com a startup chinesa.
Mas engana-se quem acredita que a empresa se deu por satisfeita após o sucesso do modelo R1. O desafio agora é aperfeiçoar a ferramenta. Nesta terça-feira (19), foi anunciado que uma nova versão aprimorada está disponível para testes.
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A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes. O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players. Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro. Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais. E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos. Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.
Esta post foi modificado pela última vez em 19 de agosto de 2025 11:49