Imagem: Erhan Inga/Shutterstock
O ômega-3 é fundamental para o bom funcionamento do corpo humano. Apesar disso, a substância não é produzida pelo nosso organismo, sendo necessária a obtenção dela através da alimentação ou suplementação.
Este ácido graxo atua na formação de membranas celulares, na geração de sinais anti-inflamatórios, no suporte à elasticidade dos vasos sanguíneos e até na redução dos triglicerídeos. E um novo estudo acaba de revelar que ele pode ser mais importante do que imaginávamos.
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Durante o trabalho, foram avaliados 841 pacientes que tinham Alzheimer. Através de espectrometria de massa, a equipe analisou 700 lipídios individuais no sangue. A conclusão foi que houve um número acentuado de lipídios com saturação, considerados prejudiciais à saúde, em mulheres com a doença.
Segundo os pesquisadores, a descoberta revela que a biologia lipídica do Alzheimer pode ser diferente entre os sexos, abrindo novos caminhos para o tratamento da doença. Uma das possibilidades é aumentar a presença de ômega-3 nas dietas de mulheres.
No entanto, a própria equipe responsável pelo estudo admite que são necessários novos estudos para determinar se a mudança na composição lipídica pode influenciar a trajetória biológica da doença. Eles também querem entender quais são diferenças deste processo nos homens.
Esta post foi modificado pela última vez em 20 de agosto de 2025 15:39