Investimento pdoe chegar a R$ 1 bilhão (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)
A popularização da inteligência artificial abre diversas oportunidades. A ferramenta promete reduzir custos e aumentar a eficiência nos mais variados setores. Por outro lado, há quem tema que ela provoque demissões em massa.
Em artigo publicado no portal The Conversation, Ben Spies-Butcher, professor da Universidade Macquarie, da Austrália, discute como a IA pode ser utilizada dentro do modelo econômico atual. E se é possível que haja uma mudança deste sistema.
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O professor lembra que milhares de pessoas podem perder o emprego por causa da popularização da IA. Isso criaria uma multidão de indivíduos sem renda, e que não poderiam pagar pelos serviços e bens oferecidos. Neste sentido, a ideia de uma renda universal pode ser a solução.
Se todos tivessem uma renda garantida alta o suficiente para cobrir as necessidades, as economias de mercado poderiam ser capazes de gerenciar a transição e as promessas da tecnologia poderiam ser amplamente compartilhadas.
Ben Spies-Butcher, professor da Universidade Macquarie
Para o especialista, não devemos resistir à IA, e sim tornar o mundo mais adequado para a adoção dela. Outra solução sugerida é, em vez de dar dinheiro às pessoas para comprar o que precisam, garantir que serviços essenciais, como saúde, transporte e educação sejam gratuitos.
Claro, isso significaria mudar a forma como a IA e outras tecnologias são aplicadas – socializando efetivamente seu uso para garantir que atendam às necessidades coletivas. As propostas de renda básica universal ou serviços destacam que, mesmo em leituras otimistas, é improvável que a IA por si só traga uma utopia.
Ben Spies-Butcher, professor da Universidade Macquarie
Esta post foi modificado pela última vez em 20 de agosto de 2025 14:20