Nas últimas semanas, a Meta conseguiu contratar mais de 50 pesquisadores e engenheiros de empresas rivais. Agora, a companhia de Mark Zuckerberg decidiu suspender as contratações em sua divisão de inteligência artificial.
O caso é um exemplo da disputa por mão de obra especializada no setor da tecnologia. E evidencia a postura de algumas gigantes da área na tentativa de reforçar as suas equipes e não ficar para atrás na briga pela IA.

Setor de IA da empresa será formado por quatro equipes
Segundo informações do The Wall Street Journal, a decisão de interromper as novas contratações coincide com uma reestruturação mais ampla da Meta. A empresa teria proibido que os funcionários mudem de equipe dentro da divisão de IA.
De acordo com um porta-voz da companhia, “tudo o que está acontecendo é um planejamento organizacional básico: criar uma estrutura sólida para novos esforços de superinteligência depois de trazer pessoas a bordo e realizar exercícios anuais de orçamento e planejamento.

A partir de agora, o setor de inteligência artificial da empresa será formado por quatro equipes: a primeira trabalhando em superinteligência, chamada TBD Lab, a segunda atuando em produtos de IA, a terceira responsável pela infraestrutura e a quarta dedicada a projetos mais longos, chamado de Pesquisa Fundamental de IA.
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Meta queria reforçar suas equipes
- Como o Olhar Digital já tinha informado, a empresa dona do Instagram, Facebook e WhatsApp teria proposto bônus de até US$ 100 milhões (quase R$ 550 milhões) para alguns engenheiros da OpenAI.
- Dessa forma, conseguiu contratar diversos funcionários de empresas rivais, como a OpenAI, o Google e a Apple, por exemplo.
- A estratégia tinha como objetivo reforçar as equipes da Meta dedicadas ao desenvolvimento de ferramentas de IA.
- A big tech pretende investir cerca de US$ 65 bilhões (mais de R$ 360 bilhões) no setor apenas neste ano.