Tumba de mais de 2 mil anos intriga arqueólogos no Peru

Os corpos apresentam fraturas no crânio, têm cordas no pescoço e as mãos amarradas nas costas, um padrão incomum para a época
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 03/09/2025 05h30, atualizada em 03/09/2025 11h53
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Imagem: Henry Tantaleán/Universidade Nacional de San Marcos
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Um grupo de arqueólogos encontrou mais de dez corpos enterrados em uma tumba de cerca de 2.300 anos localizada no atual território do Peru. Alguns deles apresentam claras evidências de sacrifício humano.

O que mais chamou a atenção da equipe, no entanto, foi que os enterros apresentam algumas características bastante raras. A maneira como os restos mortais foram posicionados revela um padrão incomum em toda a pré-história da região.

Origem das pessoas sacrificadas ainda é desconhecida (Imagem: SL_Photography/iStock)

Nenhuma oferenda foi encontrada junto aos corpos

  • De acordo com os pesquisadores, vários dos corpos encontrados apresentam fraturas no crânio.
  • Alguns deles ainda tinham cordas no pescoço e as mãos amarradas nas costas.
  • Essas descobertas sugerem que os indivíduos foram sacrificados.
  • No entanto, não foi encontrada nenhuma oferenda ou bens funerários, o que é incomum.
  • As informações são do portal Live Science.

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Corpos e outros artefatos serão analisados

A descoberta e a simbologia por trás dos enterros intrigou a equipe de pesquisadores. Para tentar decifrar estes mistérios, a ideia é entender mais sobre as pessoas sacrificadas. Para isso, testes de DNA serão realizados nos corpos antigos.

Uma das teorias levantadas pelos arqueólogos é que os restos mortais possivelmente pertenceriam a pessoas que viviam na mesma região. Apesar disso, não está descartada a possibilidade de que eles fossem originários de um local próximo.

Corpos apresentam fraturas no crânio, têm cordas no pescoço e as mãos amarradas nas costas (Imagem: Henry Tantaleán/Universidade Nacional de San Marcos)

A equipe também está analisando cerâmicas, animais e plantas encontrados no complexo onde a tumba foi localizada. Quem sabe assim seja possível entender melhor quem eram essas pessoas e o que levou aos enterros incomuns.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.

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