Guerras modernas se travam pela terra, pelo mar, pelo ar e, muitas vezes, por detrás de computadores. Como vimos recentemente no conflito entre Rússia e Ucrânia, os dois países estão utilizando drones para atacar o inimigo.
Foi o que aconteceu numa ofensiva massiva russa em julho deste ano. Os ucranianos, por sua vez, também investem bastante nesse tipo de tecnologia.
Leia mais
- Conheça a arma que desliga drones como se fosse o Wi-Fi da sua casa
- Invenção de Leonardo da Vinci inspira drones do futuro
- 5 melhores modelos de drones para iniciantes em 2025
No Estados Unidos, os militares também possuem essas máquinas em suas fileiras. Mas não só elas. Os drones por lá aumentaram de tamanho, multiplicando seu poder destrutivo.
A Força Aérea do país concluiu recentemente seus primeiros testes com o protótipo YFQ-42A. Trata-se de um veículo autônomo não-tripulado, quase do tamanho de um caça. E os testes foram bem-sucedidos.
O que sabemos sobre o super drone
- O YFQ-42A não é o único drone de combate autônomo em desenvolvimento no mundo.
- Ele, no entanto, é o primeiro a ser oficialmente aceito como aeronave de combate por uma grande força aérea.
- Como o YFQ-42A ainda não está em fase de produção, suas especificações técnicas ainda são um pouco incertas e, em grande parte, mantidas em segredo.
- Especialistas, porém, têm algumas ideias sobre como ele deve funcionar.
- Eles estimam que veículo tenha um alcance de mais de 700 milhas náuticas (1.300 km) e seja capaz de transportar dois mísseis em seu compartimento de carga.
- Além disso, a fuselagem foi projetada para um perfil baixo de radar e infravermelho, para melhor furtividade.
- Também deve ser capaz de reabastecimento durante o voo.
- Uma curiosidade é que YFQ-42A ainda não é o nome oficial do drone, mas sim o de testes.
- No caso, as designações significam Y – Protótipo, F – Caça, Q – Aeronave Não Tripulada, número de projeto 42 e A – série.
O futuro da guerra
Após essa fase de testes, os drones entrarão de fato em linha de produção. A General Atomics planeja entregar uma futura frota de 1.000 aeronaves autônomas.
A ideia dos EUA é que esses veículos não-tripulados operem um dia ao lado de caças de quinta e sexta geração, incluindo o F-22 Raptor e o F-35 Lightning II. Essas aeronaves atuariam como multiplicadores de força, mas com custo menor em relação aos caças tradicionais – e sem colocar pilotos humanos em perigo.
Os veículos autônomos precisarão passar por uma espécie de treinamento, via aprendizado de máquina avançado, para simular diversas situações, incluindo as de combate.
A expectativa é que os planos saiam do papel a partir de 2026.
As informações são do New Atlas.
Tags: