Tesla recebe autorização para expandir testes com robotáxis nos EUA

Elon Musk nunca escondeu seu desejo de disponibilizar um serviço de robotáxis da Tesla. Isso finalmente virou realidade em junho neste ano, quando o serviço foi lançado para alguns usuários no Texas, Estados Unidos.

Agora, a fabricante de veículos elétricos recebeu sinal verde para ampliar suas operações para outro estado do país. O Departamento de Veículos Motorizados de Nevada liberou a realização de testes com os veículos autônomos.

Desempenho dos veículos autônomos será monitorado

Segundo informações do portal TechCrunch, as autoridades de Nevada confirmaram que receberam a documentação necessária da Tesla no dia 3 de setembro. Após análise, o órgão decidiu liberar os testes com os robotáxis em vias públicas.

O Departamento de Veículos Motorizados de Nevada, no entanto, deixa claro que isso não significa uma permissão para as operações. A empresa de Musk ainda precisa concluir o processo de autocertificação para que o serviço seja efetivamente liberado para os usuários.

Até lá, o desempenho dos veículos autônomos será monitorado. É fundamental que não haja qualquer registro de problemas nos testes nos próximos 10 dias. Se isso ocorrer, a companhia de Musk pode ter a autorização revogada.

Lembrando que Nevada tem um ambiente regulatório favorável aos veículos autônomos e se tornou um foco de atividade para o setor. A Motional e a Lyft, por exemplo, testaram seus serviços em vias públicas em Las Vegas por anos e a Nuro chegou a montar uma pista de teste fechada no estado.

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Como funciona o serviço de robotáxi da Tesla

• Por enquanto, os robotáxis da Tesla só operam na cidade de Austin, no Texas.
• Os usuários podem solicitar as viagens por meio de um aplicativo desenvolvido pela própria Tesla.
• As corridas têm tarifa fixa de US$ 4,20 e o serviço pode ser interrompido em condições climáticas adversas.
• Lembrando que o serviço ainda não é totalmente autônomo.
• Cada veículo conta com um funcionário da Tesla sentado no banco do passageiro para monitoramento de segurança, embora o assento do motorista permaneça vazio.
• A medida busca reduzir riscos enquanto a empresa ainda testa o sistema em vias públicas.