Por que algumas pessoas têm covinhas?

Vamos explicar o que está por trás das covinhas, desde fatores genéticos até curiosidades sobre sua formação
Por Kelvin Leão Nunes da Costa, editado por Layse Ventura 12/09/2025 07h20
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Close no rosto de uma jovem loira sorridente com covinhas nas bochechas. / Crédito: Marina Demeshko (Shutterstock)
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As covinhas no rosto costumam chamar atenção. Consideradas traços de charme e beleza, quem as possui geralmente recebe comentários elogiando a sorte de tê-las.

Mas o que são, de fato, as covinhas? E por que apenas algumas pessoas as têm? Vamos esclarecer essas e outras curiosidades sobre as covinhas a seguir. Se ficou curioso, continue lendo.

O que são as covinhas?

Jovem mulher loira sorridente com dentes brancos e covinhas. / Crédito: Marina Demeshko (Shutterstock)

As covinhas são pequenas depressões naturais visíveis na pele. Elas não têm uma função biológica clara. 

Embora não tenham utilidade prática para o corpo, destacam-se por sua aparência e, em muitas culturas, são associadas a um padrão de beleza considerado atrativo.

Em quais lugares do corpo as covinhas existem?

As covinhas são mais comumente associadas às bochechas, especialmente quando alguém sorri. Porém, elas vão além da risada: qualquer expressão facial que envolva a movimentação dos músculos da face pode evidenciá-las.

No entanto, em algumas pessoas, as covinhas nas bochechas são permanentes e ficam visíveis mesmo sem nenhuma expressão facial.

Vale destacar que a forma do rosto também influencia na aparência das covinhas:

  • Rostos longos e estreitos: covinha na bochecha longa e fina.
  • Rostos curtos e largos: covinha na bochecha arredondada.
  • Rostos medianos (mesoprosópicos): são os que mais frequentemente apresentam covinha na bochecha.
Mulher com batom rosa e covinhas. / Crédito: Shiny Diamond (Pexels)

O mais comum é que as covinhas nas bochechas se apresentem nos dois lados do rosto (bilaterais). Porém, elas também podem aparecer apenas de um lado (unilaterais).

Todavia, as covinhas não se restringem apenas às bochechas. Elas também podem surgir no queixo, onde se manifestam como uma pequena depressão central que permanece visível mesmo em repouso, sem nenhuma expressão.

Outro local onde as covinhas podem aparecer é na parte inferior das costas, próximas à região lombar. Essas são as “covinhas de Vênus”. A referência à deusa romana da beleza está ligada ao fato de que essas covinhas aparecem com mais frequência em mulheres. Contudo, elas também podem aparecer em homens, e recebem o nome de “covinhas de Apolo”.

Mulher de costas com covinhas de vênus à mostra
Mulher de costas com covinhas de vênus à mostra. Imagem: Layse Ventura via ChatGPT / Olhar Digital

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Como as covinhas se formam?

As covinhas são causadas por variações naturais no desenvolvimento muscular, ósseo ou da gordura subcutânea. No caso das covinhas nas bochechas, elas resultam de uma variação anatômica do músculo zigomático maior, que pode apresentar uma bifurcação. 

Essa divisão forma dois feixes musculares, um superior e outro inferior, que ao se contraírem durante o sorriso puxam a pele e criam a depressão característica. Como estão localizadas em tecidos móveis do rosto, tornam-se mais evidentes com a movimentação facial.

Cantor americano Richard “Dimples” Fields, famoso por suas covinhas. / Crédito: Efields1 (Wikimedia Commons)

Por que algumas pessoas têm e outras não?

Bom, algumas explicações para essa questão já foram abordadas acima: anatomia muscular e formato do rosto.

Contudo, também pode haver um fator genético. A questão de as covinhas serem hereditárias ainda é um debate entre os pesquisadores. Embora exista a crença de que covinhas sejam um traço genético dominante, pesquisas indicam que isso não é tão simples.

Além disso, as covinhas podem ser permanentes ou transitórias. Os bebês podem nascer com elas e perdê-las ao crescerem, devido à perda de gordura facial e crescimento muscular.

Kelvin Leão Nunes da Costa
Colaboração para o Olhar Digital

Jornalista formado pela Anhembi Morumbi, ama futebol e cinema. Cursou engenharia antes de descobrir sua paixão pelo jornalismo. Atualmente é analista de conteúdo e colaborador no Olhar Digital.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.