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A relação entre a Apple e o presidente dos Estados Unidos pode ser classificada como complexa. A empresa bateu de frente com Donald Trump ao decidir que não transferiria a produção dos iPhones para o território norte-americano.
No entanto, o CEO Tim Cook também tem tentado se aproximar da Casa Branca. Recentemente, ele anunciou grandes investimentos nos EUA. Agora, uma reportagem aponta que a big tech alterou as diretrizes de treinamento dos seus modelos de inteligência artificial para satisfazer o republicano.
Segundo publicação do portal POLITICO, a Apple teria adotado a medida para evitar tópicos que possam chamar a atenção do governo de Donald Trump. A maior preocupação seria com respostas consideradas alinhadas à políticas consideradas “woke”, que têm sido combatidas pela Casa Branca.
A reportagem comparou duas versões distintas dessas diretrizes, uma do ano passado e outra de março de 2025. A conclusão foi que a empresa fez alterações importantes envolvendo uma série de assuntos considerados polêmicos, como políticas de diversidade, equidade e inclusão.
Um dos exemplos citados foi que seções envolvendo temas como “racismo sistêmico” e “intolerância” teriam sido removidas. Além disso, tópicos envolvendo temas como vacinas, eleições e conflitos atuais, como os na Faixa de Gaza, teriam sido colocados em uma lista de assuntos “sensíveis”.
Essas diretrizes teriam sido repassadas para a TransPerfect, empresa de Barcelona, na Espanha, responsável por analisar possíveis prompts e resultados de consultas dos modelos de IA da big tech. Os empregados desta companhia também teriam sido orientados a como lidar com temas relacionados diretamente a Trump.
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Esta post foi modificado pela última vez em 12 de setembro de 2025 21:30