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Você já ouviu falar do Prochlorococcus? Esse minúsculo micróbio marinho é responsável por quase um terço da produção de oxigênio do nosso planeta, sendo fundamental para criar as condições que garantem a nossa existência.
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Apesar de essencial para a vida como conhecemos, esse organismo está sendo ameaçado pelas mudanças climáticas. Isso porque ele é vulnerável ao aumento das temperaturas dos oceanos, segundo um novo estudo.

Micróbio marinho gosta do calor, mas nem tanto
- Os Prochlorococcus habitam mais de 75% das águas superficiais iluminadas pelo Sol.
- Eles são mais prevalentes nos trópicos e arredores, onde estão bem adaptados a condições quentes e pobres em nutrientes.
- Dada essa afinidade com o calor, muitos cientistas acreditam que os micróbios marinhos não seriam fortemente impactos pelas mudanças climéticas.
- Mas um novo estudo publicado na revista Nature Microbiology revela que a realidade pode ser bem diferente.
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Mudanças climáticas dificultariam proliferação dos organismos
Segundo os pesquisadores, a faixa ideal de temperaturas para os Prochlorococcus é entre 19ºC e 28ºC. O problema é que as estimativas sugerem que muitas águas tropicais e subtropicais devem exceder esse limite dentro de 75 anos.
No estudo, a equipe analisou os micróbios usando um laser e, em seguida, aplicou um modelo estatístico baseado em métodos estabelecidos para estimar o crescimento destes organismos. O trabalho revelou as taxas de divisão celular variaram de acordo com a latitude, o que os autores associaram a variações na temperatura da água, e não na luz solar ou nos nutrientes.

Estes efeitos negativos foram registrados em temperaturas de 30ºC ou superiores. Segundo os cientistas, até o final deste século, a produtividade do Prochlorococcus pode cair 17% nos trópicos em um cenário de aquecimento moderado e em 51% com aquecimento mais severo. Globalmente, a redução pode chegar a 37% no cenário mais extremo.
Isso poderia abrir espaço para a proliferação do Synechococcus, um outro grupo de cianobactérias e que pode resistir melhor em águas mais quente. O problema é que ele precisa de mais nutrientes, o que pode impactar todo o equilíbrio do nosso planeta, embora ainda seja difícil prever quais os efeitos disso.