Dois novos estudos — um do The Trevor Project e outro da Hopelab Foundation — mostram que jovens LGBTQIA+ enfrentam taxas mais altas de depressão, ansiedade e ideação suicida quando não têm acesso a comunidades online seguras.
Para muitos, a internet se tornou uma salvação: 74% dos jovens transgêneros relataram oferecer apoio a outros usuários regularmente, e 44% dos jovens LGBTQ+ disseram se sentir muito seguros no ambiente digital, contra apenas 9% presencialmente.

Importância das comunidades online
Segundo os pesquisadores, essas redes oferecem pertencimento, apoio emocional e informações úteis, especialmente para jovens transgêneros, que muitas vezes têm pouco controle sobre o grau de aceitação em seus ambientes físicos.
“Os espaços online podem oferecer uma fonte alternativa de apoio”, destaca o estudo da Hopelab.
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Ameaças regulatórias e riscos de isolamento
- Apesar dos benefícios, defensores alertam que projetos de lei como a Lei de Segurança Online para Crianças (KOSA) podem limitar o acesso a essas plataformas, aumentando o isolamento de jovens LGBTQ+.
- Após revisões, a KOSA transferiu a responsabilidade de fiscalização para a FTC, mas mudanças na liderança após a eleição de 2024 reacenderam preocupações sobre censura de conteúdo.
- Especialistas temem que a restrição desses espaços possa agravar problemas de saúde mental e elevar o risco de suicídio.
