Europa vai construir ‘escudo’ de drones para se defender da Rússia

A guerra entre Rússia e Ucrânia provocou uma retomada da corrida armamentista na Europa. O temor de novas invasões por Moscou está motivando os europeus a buscarem novas medidas de proteção. Entre elas está a construção de um ‘escudo’ de drones.

A proposta foi aceita durante encontro realizado nesta semana com os ministros da defesa de diversos países europeus. O objetivo do sistema é rastrear, detectar e interceptar qualquer violação do espaço aéreo.

Promessa é de um sistema de drones moderno e eficaz

A proposta, que não teve maiores detalhes divulgados, não é nova. Em março deste ano, a Comissão Europeia rejeitou um pedido de fundos da Estônia e da Lituânia para construção de um sistema de defesa composto por drones no continente.

De lá para cá, no entanto, as tensões aumentaram e as autoridades europeias mudaram de ideia. O comissário de Defesa da UE, Andrius Kubilius, afirmou que a Rússia está testando o bloco e que é necessária uma resposta firme. Ele também afirmou que o escudo de drones pode levar um ano para ser desenvolvido e que representará um sistema de detecção moderno e eficaz.

Já presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu “uma capacidade europeia desenvolvida em conjunto, implantada em conjunto e sustentada em conjunto, que possa responder em tempo real”. E garantiu que a Europa defenderá cada centímetro de seu território.

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Rússia invadiu o espaço aéreo de países europeus

• O aumento das tensões nos últimos dias provavelmente motivou uma mudança de estratégia das autoridades europeias.
• Em 10 de setembro, drones russos invadiram o espaço aéreo polonês.
• Dias depois o mesmo aconteceu na Estônia.
• Já nesta semana, alguns aeroportos da Dinamarca foram temporariamente fechados depois de sobrevoos realizados por veículos aéreos não tripulados.
• O governo do país disse que vai abrir uma investigação sobre o caso, mas acusou a Rússia pelo ocorrido.
• O Kremlin negou qualquer envolvimento e disse que as afirmações não passam de declarações infundadas dos países europeus.
• As informações são da AP.